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Sávio Bortolini é o novo cliente da AV Assessoria de Imprensa

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Foto: Divulgação/AV Assessoria de Imprensa

Em reunião realizada na tarde desta segunda-feira, a AV Assessoria de Imprensa e Sávio Bortolini, um dos maiores ídolos da história do Flamengo, formalizaram uma grande parceria. A empresa, que já atende quase 30 clientes espalhados pelo País, passará a gerenciar toda a parte de comunicação do ex-jogador, que em breve deverá anunciar mais uma grande novidade para o mercado esportivo.

Após 18 anos de uma carreira profissional invejável tendo atuado em grandes equipes como Real Madrid, Real Zaragoza, Flamengo e Bordeaux, além de ter defendido a Seleção Brasileira em várias ocasiões, inclusive na conquista da medalha de bronze nas Olimpíadas de Atlanta, Sávio pendurou as chuteiras em 2010 depois de uma passagem pelo Avaí, onde conquistou o título catarinense.

“Estou muito feliz por estar fazendo parte do elenco da AV Assessoria de Imprensa. Não tenho dúvidas que essa será uma parceria de muito sucesso. Em breve teremos várias novidades interessantes que serão divulgadas no momento oportuno”, declarou Sávio.

Mais sobre Sávio:

Nascido em Vila Velha, Espírito Santo, em nove de janeiro de 1974, Sávio Bortolini Pimentel deu os primeiros passos no futebol na capital capixaba, Vitória, onde jogou nas divisões de base da Desportiva Ferroviária. Nem bem completou 14 anos, tomou a decisão que mudaria sua vida: deixou o conforto e abrigo da casa dos pais e se lançou na aventura de viver sozinho, em pleno Rio de Janeiro, transferindo-se para o Flamengo, clube de coração.

O início não foi nada fácil. No primeiro ano no Rio, Sávio viveu na casa de Dona Adélia, a quem até hoje considera uma segunda mãe. Em seguida, passou a morar na concentração do Flamengo, dividindo com outros jogadores um pequeno apartamento no prédio que o clube mantinha no Morro da Viúva. Treinar cada dia em um campo diferente, sempre distante de casa, também não era tarefa simples.

Em 1992, o então treinador Carlinhos levou Sávio para o time de cima do Flamengo, que era comandado em campo por Júnior e acabaria campeão brasileiro. No ano seguinte, ele voltou para os juniores e acabou assinando seu primeiro contrato como profissional. Em 1994, foi efetivado no elenco principal, pelas mãos de Júnior, que encerrara a carreira e se tornara treinador.

O ano de 1994 marca, também, a primeira convocação de Sávio, então com 20 anos, para a seleção brasileira. O jogador fez parte do último jogo amistoso da seleção antes da Copa dos Estados Unidos, disputado em Florianópolis (Brasil 3×0 Islândia). Mas o grupo já estava fechado e Sávio não disputou a copa.

Vêm 1995 e, junto com ele, um dos períodos mais conturbados da recente trajetória do Flamengo. Era o “ano do centenário” e a diretoria investiu pesado na contratação de dois craques, Romário e Edmundo. Ao lado de Sávio, formavam o que a torcida chamava de “melhor ataque do mundo”. O que se viu em campo, porém, não refletiu as expectativas. Embora tenha tomado parte em duas finais, o Flamengo foi derrotado em ambas.

No ano seguinte, Sávio teve um dos melhores anos no Flamengo. Campeão carioca invicto e considerado um dos destaques do campeonato, ganhou, também, a Copa Ouro Sulamericana, competição da qual foi artilheiro. Jogou pela Seleção Brasileira Sub-23 os Jogos Olímpicos de Atlanta, e conquistou a medalha de bronze. Também em 1996, foi nomeado Embaixador no Brasil da organização não governamental Aldeias Infantis SOS, membro da Unesco.

O ano de 1997 marcou um apagão no rubro-negro, que registrou uma única conquista, a da Copa dos Campeões Mundiais. No fim do ano, depois do Campeonato Brasileiro, Sávio deixou o clube, transferindo-se para a equipe espanhola do Real Madrid.

Sávio jogou no Real de 1998 a 2002 e compôs, com Roberto Carlos, uma das melhores alas esquerdas da história dos merengues. Ele foi o segundo brasileiro na história com mais temporadas pelo clube (cinco), perdendo exatamente para Roberto Carlos. As conquistas e o futebol que apresentou o levaram a fazer parte do tradicional Museu do Real Madrid, honraria dispensada aos atletas mais importantes que defenderam as cores do clube. Sob o comando do treinador Vicente del Bosque, participou da conquista de diversos títulos: um campeonato espanhol, três Copas da Europa e um Mundial Interclubes. Encerrado seu contrato com o Real Madri, foi jogar uma temporada no Bordeaux, da França.

De volta ao Real, em 2003, acabou vendido a outro Real, o Zaragoza, onde jogou até 2006 e se tornou ídolo da torcida. Pelo Zaragoza, clube de pretensões bem mais modestas do que o clube madrilhenho, sagrou-se campeão da Copa do Rei (2003) e da Supercopa da Espanha. (2004).

Em 2006, quando daria início ao segundo ano do segundo contrato com o clube, decidiu voltar ao Flamengo e sentiu na pele o amor do torcedor espanhol por ele. Deu volta olímpica no estádio de Zaragoza, viu seu nome gritado em coro pela torcida e foi imortalizado no hall dos grandes ídolos do clube.

Na temporada seguinte, Sávio voltou à Espanha para jogar no Real Sociedad, em San Sebastina. Uma temporada curta, mas suficiente para se tornar o ídolo da torcida.

Em 2008, uma nova experiência. Sávio foi jogar no Anorthosis Famagusta, do Chipre, onde disputou a sexta Copa da Europa de sua carreira.

Depois de uma temporadas no time cipriota, Sávio assinou em 2010 com o Avaí, de Santa Catarina, cidade onde viria a se radicar com a família, depois de aposentar as chuteiras, em 2010. Ao todo, foram 18 anos de carreira vitoriosa, 655 jogos disputados e 188 gols.