Camisa 10 do Ceará na atual temporada, Felipe Silva reconhece que 2019 não está na prateleira de anos para serem comemorados. Mas há, salienta o meia, pontos a serem valorizados. O principal deles é a permanência do clube na Série A do Campeonato Brasileiro.

Para Felipe Silva, a irregularidade em vários momentos da competição fez o Vovô cair de produção e brigar nas últimas rodadas contra o rebaixamento. Mas valoriza o trabalho realizado com a força do torcedor. “Não posso falar que foi um ano bom, um ano legal. Não foi. Acho que pecamos em muitos jogos, perdemos jogos que fomos melhores e aos poucos as coisas foram saindo um pouco do controle. Mas sabíamos que não poderíamos de jeito algum cair, a permanência era obrigação e juntos com nosso torcedor conseguimos. Agora é analisar bem tudo que foi feito e planejar um 2020 muito melhor para o Ceará”, afirmou o jogador.

A temporada individual, no entanto, rendeu bons números ao camisa 10 do time cearense. Felipe Silva fez 42 compromissos no ano, sua melhor marca desde 2012. Fazendo do Ceará, aliás, a equipe que mais defendeu na carreira. Com cinco gols e cinco assistências em 2019, ele valoriza principalmente seu segundo semestre. “O começo do ano não foi muito legal pra mim, estava no Japão e é diferente, todos sabem. Demora para você realmente atingir seu ideal, tive lesão, mas sei que acontece, é do futebol. Prefiro valorizar meus números do segundo semestre. Consegui jogar 16 dos nossos 19 jogos do segundo turno e isso foi importante. É especial também ter feito do Ceará o clube que eu mais defendi. Agora é foco total em 2020. Tenho certeza que será muito melhor”, finalizou Felipe Silva, que foi o sétimo do elenco com mais compromissos em 2019.