Uma virada e um título heroico. Assim pode ser considerada a conquista do Flamengo no último domingo no estádio Engenhão contra o Botafogo pela decisão do torneio Octávio Pinto Guimarães (OPG) de juniores. O Mengão teria que reverter a vantagem botafoguense, que no duelo de ida havia vencido o rubro-negro no estádio da Gávea por 2 a 1.

Novamente defendendo a meta rubro-negra estava o goleiro catarinense, Luan, e o jogo não começou bem para ele, pois o Botafogo abriu o placar. Mas, na etapa final, o clássico mudou de cenário e o Flamengo voltou com força total e em 27 minutos buscou a virada. O resultado levaria a decisão para os pênaltis. Porém, melhor em campo, o Fla fez 3 a 1 aos 37 minutos.

Até os 45 minutos o jogo estava com o resultado mantido e com o título indo para a Gávea. Entretanto, nos acréscimos, o Botafogo chegou ao segundo e o título foi decidido nos pênaltis. Aí que entrou em cena o goleiro Luan. Ele brilhou logo na primeira cobrança quando defendeu a penalidade cobrada por Gegê, o camisa 10 do Fogão. Na segunda e terceira cobrança, Luan acertou o canto nas penalidades e o título veio para o Flamengo quando o goleiro botafoguense, Andrey, cobrou o pênalti para fora.

Decisivo para o título flamenguista, Luan disse que o diferencial para o sucesso nos pênaltis foi o estudo. “Nunca escondi que acho o time do Flamengo melhor que o do Botafogo. Por isso, tinha muita convicção que viraríamos a partida e sabia que poderia ter decisão nos pênaltis. Procurei estudar alguns cobradores do time deles. O Gegê foi um dos que mais vídeos e tive a felicidade de defender a penalidade dele. O estudo valeu a pena e o título”, declarou o arqueiro que aproveitou a folga desta segunda-feira e veio para Florianópolis, onde começou a carreira nas categorias de base do Figueirense e pôde comemorar o feito com amigos da capital catarinense.