Depois de um início muito ruim na Série B do Brasileirão, o Figueirense enfim respirou aliviado. Após figurar na zona de rebaixamento e em correr o risco de queda durante a competição, o grupo alvinegro deu a volta por cima e conseguiu, com uma rodada ainda a ser disputada, sua permanência. Um dos símbolos da arrancada foi o zagueiro Ferreira.

Contratado na metade do ano, o defensor utilizou toda sua experiência dentro das quatro linhas. E teve até mesmo que jogar no sacrifício. “O Figueirense é um clube que nos últimos anos se acostumou a jogar a Série A. É um clube de Série A. Jogou a elite muitas vezes recentemente. E por isso não passava na nossa cabeça a possibilidade de rebaixamento. Foi na raça. Foi com muita luta e sacrifício. Muitas vezes não estava nas minhas melhores condições, mas o professor Milton contava comigo e eu não poderia fugir das guerras. Fomos competentes nessa reta final”, analisou o defensor, que acumulou 10 partidas pelo Furacão.

Tendo utilizado até mesmo a braçadeira de capitão em alguns compromissos, Ferreira vê o Figueira com um bom elenco. E acredita que o início turbulento fez o time sofrer no segundo turno. “Quando cheguei as coisas não estavam muito boas. E com os resultados ruins o jogador perde a confiança, que é fundamental. Mas sabíamos que o elenco era bom. São vários jogadores de qualidade aqui. Nós que somos mais experientes procuramos tranquilizar todos, passamos confiança. Sabíamos que os resultados iriam vir e ficaríamos na Série B”, contou.

Para Ferreira, o momento agora é de encerrar o ano com vitória. Depois começar a já projetar 2018. “Temos ainda mais um compromisso e é na nossa casa. Seria legal encerrarmos com uma vitória, dando os três pontos para o nosso torcedor. Eles foram muito importantes nessa nossa arrancada. Jogaram junto como tem que ser. Depois desse jogo é pensar na próxima temporada”, finalizou o zagueiro.