O atacante Marlyson conversou com o jornalista Jorge Kadowaki, do Canal Outra Liga, a respeito de sua ida para o Metalist 1925, da Ucrânia, e também de sua carreira no futebol. 

Marlyson disse que, por mais que essa seja sua primeira experiência jogando no exterior, conseguiu se adaptar rapidamente à cultura, à comida e à equipe e comentou sobre como a cidade vem crescendo nos últimos anos. A respeito do time em que joga, o Metalist, Marlyson classificou o elenco como enxuto e revelou que o projeto inicial da equipe é permanecer na primeira divisão, mas como o Campeonato Ucraniano é muito nivelado, há a possibilidade até de brigar por vagas em competições europeias.

O atacante celebrou ainda sua rápida identificação com a torcida local, dizendo já ser reconhecido nas ruas e espaços públicos da cidade e que os fãs sempre pedem para tirar fotos com ele, tanto após as partidas como em seu dia-a-dia em Kharkiv. Ele também exaltou a sequência de resultados positivos obtidos pela equipe logo após sua chegada, além de dizer-se feliz por poder contribuir com gols para o bom momento de seu time.

Marlyson contou como seu futebol chamou a atenção do Metalist quando ele defendia o XV de Piracicaba e porque ele ainda teve uma breve passagem pelo Figueirense antes da mudança de país.

Ele também repassou como foi seu início no futebol, no campeonato intermunicipal do Maranhão, quando, aos 17 anos de idade, foi descoberto por Daniel Frasson, que juntamente com César Sampaio, o levaram para o Joinville. Comentou também de suas passagens por Ponte Preta e Paraná Clube. 

No clube paranaense, Marlyson lembrou ainda de sua lesão no joelho, quando teve de passar por um procedimento cirúrgico e temeu por sua carreira. O atacante não deixou de tecer elogios para a equipe de fisioterapeutas que o ajudou a recuperar-se plenamente. 

Na sequência de sua carreira, Marlyson atuou no São Bernardo, onde lembra com carinho do técnico Marcelo Veiga, que lhe deu importantes conselhos para a sequência de sua carreira. Ainda no Bernô, o atacante apontou o Campeonato Paulista Série A2 como um dos mais difíceis de sua carreira, justamente pelo equilíbrio das equipes e das escassas vagas de acesso à primeira divisão.

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Já em outra entrevista, Marlyson participou de um bate-papo com o jornalista Elia Junior, no programa Primeiro Tempo da Bandsports, onde comentou sobre como a comunicação é complicada dentro de campo, em um time onde há apenas um colega brasileiro, o lateral e meia Fabinho.

O atacante revelou ainda que gosta de ouvir conselhos de pessoas mais experientes, como companheiros de clube, treinadores e também de sua família, com quem mantém uma relação muito próxima mesmo com a distância.

Marlyson apontou também a diferença entre o Shakhtar e os demais times da liga, dizendo que o estilo de jogo e o entrosamento entre os brasileiros da equipe fazem com que o time seja quase imbatível dentro do país. Por fim, Marlyson classificou Cristiano Ronaldo como sua referência no esporte, tanto por suas atuações dentro de campo como por sua postura e foco fora dele.

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