O volante Gelson participou do programa Futebol no Mundo, com Gustavo Hofman, na ESPN Brasil. Ele comentou sobre sua chegada ao Al-Diraiyah, da Arábia Saudita, destacando o calor como algo que o impactou num primeiro momento. Mas o que mais chamou sua atenção foi a diferença no estilo de jogo praticado no país em relação ao futebol brasileiro, dizendo que lá as equipes costumam utilizar muito a bola longa, diferentemente do futebol nacional, onde o toque de bola, a pressão alta e as jogadas pelas pontas são as estratégias ofensivas preferidas. 

Gelson falou também de sua relação com os demais jogadores e corpo técnico do Al-Diraiyah, revelando que o idioma oficial no vestiário da equipe é o inglês e, por isso, vem tendo aulas para aprender o idioma. Contou também que em um primeiro momento contou com a ajuda do compatriota Wesley para se comunicar.

Gelson celebrou ainda a possibilidade de poder atuar fora do Brasil, algo que sempre sonhou. Destacou também o processo de adaptação ao país e a ajuda recebida do clube, dizendo-se, contudo,  ansioso por conta da espera por sua esposa e filha, que à época ainda estavam no Brasil. 

Gelson comentou também a respeito da estrutura do Al-Diraiyah e de sua rotina no país, revelando não ter tido tempo de conhecer a cidade onde mora, Rhiad, por estar focado em treinar e aprender o idioma, além de conversar bastante com a família por chamadas de vídeo. Falou ainda da diferente rotina de treinamentos noturnos, em decorrência do forte calor durante o dia e de como o Al-Diraiyah sempre paga em dia, proporcionando a estabilidade que Gelson sempre buscou.

O volante projetou ainda a sequência de sua carreira no futebol, dizendo que espera seguir atuando fora do Brasil nos próximos anos, consolidando seu mercado na Arábia Saudita e abrindo portas para futuramente atuar em outras ligas no exterior.  

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Já em outra entrevista, desta vez em novembro, para o repórter Jorge Kadowaki, do Canal Outra Liga, Gelson também falou bastante de sua ida para o futebol árabe e de sua rotina lá, além de repassar sua carreira no futebol. 

Gelson explicou como foi descoberto no Retrô e como recebeu o convite para atuar no Al-Diraiyah, comentando sobre a grande expectativa em torno de um jogador brasileiro quando apresentado por um clube na Arábia Saudita, especialmente pela fama do “jogo bonito” atribuída ao futebol brasileiro.

O volante revelou que, por ser habilidoso, está jogando fora de sua posição de origem em seu novo clube, tendo atuado algumas partidas como meia, participando mais do jogo ofensivo que do defensivo. Mas não foi só como meia que Gelson atuou após sua chegada à Arábia, o volante ainda quebrou um galho como centroavante em dois jogos, marcando inclusive um gol. Ele falou também do quão nivelada é a segunda divisão do país, e que todos os clubes iniciam a temporada com a expectativa de brigar por uma vaga na elite

Ele comentou ainda acerca da forte rotina de treinamentos, dizendo que nos dias menos quentes há atividades em três períodos, com muito cárdio, diferentemente do Brasil, onde se treina em dois períodos.

Na sequência, Gelson não deixou de lembrar de suas passagens por Retrô e Tombense, apontando as diferenças entre defender clubes mais novos ou de cidades menores em relação à experiência de atuar por equipes com grande torcida, como o Remo, por onde também jogou. Ainda sobre o Tombense, elogiou a estrutura e a seriedade da equipe, além da tranquilidade de viver em Tombos, cidade mineira com pouco mais de 10 mil habitantes. 

Gelson também comentou sobre as diferenças entre as torcidas da Arábia Saudita e do Brasil, dizendo que aqui a pressão é muito maior e que às vezes isso até atrapalha os jogadores.

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