Em duelo válido pela 23ª rodada da Série B, o Náutico vencia o Sampaio Corrêa por 1×0 no estádio Castelão, quando, aos 28 minutos de jogo, Maylson puxava o contra-ataque para o Timbu e foi paralisado após um carrinho por trás do jogador Rayllan. Apesar da falta violenta, o volante do Sampaio Corrêa foi advertido apenas com cartão amarelo.

A “entrada” de Rayllan em Maylson foi tão forte, que o camisa 18 alvirrubro teve que deixar a partida. Com o joelho bastante inchado, o meio-campo realizou exame de imagem para detectar a gravidade de lesão e foi comprovada uma ruptura no ligamento colateral medial do joelho direito. De acordo com os profissionais do departamento médico do Náutico, Maylson ficará afastado pelo menos dois meses dos gramados.

Reconhecido pelo seu profissionalismo, Maylson já vem tratando intensamente com os fisioterapeutas do Timbu para retornar ainda na reta final da Série B. “É um tipo de lesão que deixa o jogador bastante chateado, pois não tive culpa alguma. Ainda sinto muitas dores. É muito triste não poder fazer o que você mais gosta. Já estou tratando e farei o que for preciso para retornar o quanto antes. Posso garantir que voltarei mais forte”, declarou o meio-campo, que chegou ao Náutico para a disputa da Série B após se destacar pelo Red Bull no Campeonato Paulista.

Em tempos de redes sociais, Maylson recebeu mensagens de carinho de torcedores do Náutico, que sabem da importância dele para o time e verificaram que o camisa 18 foi alvo de uma entrada desproporcional. “A torcida do Náutico deixou mensagens de apoio e agradeço esse respeito comigo. Eles notaram que tive uma infelicidade no lance. Isso serve de motivação no tratamento”, admitiu o jogador, que disputou 13 jogos na Série B.

Com acessos para a Série A vestindo as camisas do Figueirense e Sport, Maylson demonstra confiança na sua terceira ascensão ainda em 2016. “Vou torcer pela nossa reação nessa reta final. Nosso time tem qualidade e agora é a reta decisiva. Tendo atitude chegaremos aos nossos objetivos”, concluiu.